foi monteiro lobato quem introduziu jack london no brasil. fez as traduções de
caninos brancos (1933),
o lobo do mar (1934),
a filha da neve (1934) e
o grito da selva (1935).
o lobo do mar foi publicado pela companhia editora nacional em 1934, e nela se mantém até hoje, na enésima edição. em 1998 a martin claret abocanhou a obra, e desde então vem trapaceando o público em sucessivas edições com a tradução roubada a monteiro lobato e atribuída a "pietro nassetti".
monteiro lobato
CAPÍTULO 1
Não sei por onde começar, embora por brincadeira eu costume atribuir a causa de tudo a Charley Furuseth. Este amigo possuía uma casa de campo em Mill Valley, onde repousava durante os meses de inverno lendo Nietzsche e Schopenhauer; já os verões passava imerso no trabalho, a suar no tumulto da cidade. Não fosse meu costume de aparecer por lá aos sábados, ficando até a semana seguinte, e aquela manhã de janeiro não me teria pilhado a vogar na baía São Francisco. Meu barco, o "Martinez", oferecia toda a segurança; tratava-se dum barco recém-construído e ainda na sua quarta ou quinta viagem de carreira entre Sausalito e São Francisco. O que não oferecia segurança era o nevoeiro reinante, apesar de que, na minha ignorância das coisas do mar, não me passasse pela cabeça a menor idéia de perigo. Soprava uma brisa fresca e eu me sentia sozinho dentro da névoa úmida, embora com a consciência de que, lá em cima, na casa de vidro, estavam o piloto e o homem que devia ser o capitão.
Lembro-me que me pus a refletir sobre a divisão do trabalho. Graças a ela me via dispensado do estudo e conhecimento dos nevoeiros, marés e o mais relativo à navegação sempre que ia de visita a Charley Furuseth, lá do outro lado de baía. Ótimo que os homens se especializem no trabalho, ponderava eu. Os conhecimentos marítimos do capitão e do piloto, por exemplo, permitem que milhares de pessoas não pensem nisso, e uma, como eu, se dedique a estudos como aquele sobre o lugar de Poe na literatura norte-americana, que eu publiquei na
Atlantic. Ao subir para bordo tinha visto, numa cabina entreaberta, um homem alentado a ler com atenção essa revista — a ler o meu ensaio. Era outra demonstração do valor da divisão do trabalho. O "conhecimento especial" do piloto e do capitão permitiam que aquele passageiro se inteirasse do meu "conhecimento especial" sobre Poe, enquanto era "navegado" com toda a segurança de São Francisco a Sausalito.
Minhas reflexões foram interrompidas pelo aparecimento no convés dum homem de cara vermelha, que ao deixar a sua cabina bateu a porta com violência e aproximou-se de mim manquitolando e martelando o chão com uma perna de pau. Isso, aliás, não impediu que eu tomasse rápida nota mental daqueles pensamentos, para pô-los num artigo que tinha em vista escrever sobre a necessidade da liberdade estética. O sujeito lançou uma olhadela para a casa do piloto e em seguida pôs-se a contemplar o nevoeiro, de pernas abertas, com visível ar de satisfação. Percebi ser homem afeito às coisas do mar.

— Tempo destes é que os põem de cabelos brancos tão cedo, murmurou, indicando com um movimento de cabeça a casa de vidro onde estavam o piloto e o capitão.
— Qual o quê! respondi na minha santa ignorância. Há a bússola para orientá-los. E há o leme que dirige o navio. E há os mapas. O negócio é simples como o
abc. Tudo matemático.
— Qual o que, heim? rosnou o homem. Simples
abc, heim? Certeza matemática, heim?
E cresceu para mim ao dizer isto.
— Que acha desta maré que incha todo o Golden Gate, senhor? perguntou-me quase num rugido. Com que rapidez vaza ela? Em que rumo? Vamos lá, senhor! Está ouvindo aquele som? Bóia de campainha — e mal a ouvimos já estamos sobre ela. Veja como mudam de lugar... Realmente, de dentro do nevoeiro brotava um som de campainha — o que fez o piloto dar à roda do leme com violência, até que o som, que vinha pela nossa frente, passasse a vir de lado. Enquanto isso a sereia de bordo pusera-se a apitar com a sua voz rouca, em resposta a outros apitos brotados de dentro da cerração.
— É algum "ferry-boat", explicou o homem da perna de pau, referindo-se a um apito que vinha da direita. E aquele lá, está ouvindo? Buzina! Buzina de assoprar com a boca. É o que usam nas escunas. Cuidado, mestre escuneiro! O inferno está hoje com vontade de comer gente...
O invisível "ferry-boat" apitava com furor e a buzina da escuna respondia com desespero.
— Estão agora a trocar cumprimentos e explicações, disse o homem logo que a fúria dos avisos cessou.
Seus olhos enchiam-se do brilho da excitação à medida que me ia traduzindo em língua de gente a fala daqueles instrumentos de fazer barulho no mar.
— Ouça! Aquilo é sinal para evolução à esquerda... E esse acolá, com voz de sapo, é grito de escuna a vapor que forceja contra a maré.
Um silvo fino e esganiçado rompeu à frente. Os gongos do "Martinez" soaram fazendo as rodas propulsoras afrouxarem o andamento, que só foi retomado quando aquele trilhar de grilo entre feras rugidoras se sumiu ao longe. Olhei para o meu homem, à espera de interpretação.
— Lancha, disse ele. Dessas endemoninhadas lanchas que só mesmo a gente metendo a pique. Umas pestes que vivem a causar trapalhadas. Qualquer imbecil julga-se no direito de meter-se nelas e sulcar as águas apitando com impertinência para que o mundo inteiro saiba que tais pulgas existem. E é preciso levá-las em conta. Estão no uso dum direito — direito de caminho pela superfície das águas. Direito, ah, ah!
Diverti-me com a cólera do homem, e enquanto ele andava de cá para lá, manquitolando na sua perna de pau, pus-me a refletir no romantismo da bruma.
Romantismo, sim. É romântico o nevoeiro que tudo envolve com o seu manto cinzento, de passo que os homens — meros átomos — blasfemam nos corcéis de aço flutuantes através do Mistério, às cegas dentro do Invisível, com palavras de confiança na boca e a incerteza e o medo nos corações.
A voz do meu companheiro fez-me voltar à realidade e sorrir. Eu também havia devaneado às tontas e às cegas dentro do mistério, julgando seguir caminho seguro.
— Olá! dizia ele. Vem algo ao nosso encontro, está ouvindo? Vem rápido e em linha reta. Juro que não nos percebeu ainda. Não ouve a nossa sereia. O vento está a nosso favor.
A brisa fresca soprava de frente, e pude ouvir bem nítido o silvo a que o meu homem se referia.
— "Ferry-boat"? perguntei.
O homem fez com a cabeça sinal que sim e acrescentou:
— Do contrário não viria nessa marcha. E com uma risada nervosa: — Estão assustados, lá em cima...
Olhei para a casa do piloto. O capitão, com a cabeça e ombros de fora, cravava fixamente os olhos no nevoeiro, como tentando devassá-lo à força. Suas feições mostravam ansiedade — a mesma que vi no rosto do meu companheiro, agora de bruços na amurada e também com os olhos presos no perigo invisível que se alapava dentro da névoa.
E o que tinha de dar-se, deu-se com incrível rapidez. Rompido por uma cunha, o nevoeiro mostrou a proa dum vapor a emergir franjado de espuma na linha d'água, com bigodes dum Leviatã. Pude ver a casa do piloto, com um homem de barbas brancas assomado a uma das janelas. Trajava uniforme azul, e lembro-me da impressão de calma que me deu.
Era terrível tal calma em tais circunstâncias. O homem aceitava o seu destino, avançava com ele de mãos dadas, a medir friamente o choque. Seu olhar inquisitivo fixava-se no "Martinez" como para determinar o ponto exato da colisão — e em nada se alterou quando o nosso piloto, branco de raiva, berrou-lhe: — Foi você o culpado!
A observação era por demais óbvia para tomar necessária qualquer resposta.
— Agarre-se no que puder e agüente-se! gritou-me o homem da perna de pau. Notei que a sua arrogância se dissipara e que parecia contagiado pela calma anormal do homem de barbas brancas. — E veja como as mulheres gritam, prosseguiu ele sombriamente, quase com amargura, fazendo-me crer que já havia passado por transes iguais àquele.
Os dois navios chocaram-se antes que eu pudesse seguir o seu conselho. O impacto devia ter sido no meio do "Martinez", que adernou violentamente por entre estrondos do madeirame. Vi-me lançado de borco sobre o convés alagado, e antes que pudesse erguer-me vi-me tonto pela grita das mulheres. Foi isso — esse indescritível e arrepiante uivo de pânico o que mais me apavorou. Lembrei-me do salva-vidas do meu camarote. Corri para lá. Ao alcançar a porta fui varrido por uma onda selvagem de criaturas em disparada. Não me recordo do que sucedeu logo depois, a não ser o avanço no estoque de salva-vidas, com o homem de perna de pau a atar os que podia à cintura dum bando histérico de mulheres. A memória dessa cena é mais nítida do que a de qualquer outra que me haja passado sob os olhos. Inda hoje vejo o quadro: o rombo numa cabina, através do qual a névoa revoluteava em turbilhão; divãs e poltronas esvaziados de súbito e com todos os sinais do estouro — pacotes, bolsas, guardachuvas, capas; o alentado sujeito da
Atlantic, engastado num salva-vidas e ainda com a revista na mão, a perguntar-me com insistência se havia perigo; o meu companheiro da perna de pau a manquitolar por toda a parte muito seguro de si na tarefa de distribuir salva-vidas a quantos apareciam, e, finalmente, a inferneira louca do mulherio apavorado.
pietro nassetti
CAPÍTULO 1
Não sei por onde começar, embora por brincadeira eu costume atribuir a causa de tudo a Charley Furuseth. Este amigo possuía uma casa de campo em Mill Valley, onde
descansava durante os meses de inverno lendo Nietzsche e Schopenhauer; já os verões passava imerso no trabalho, a suar no tumulto da cidade. Não fosse
o meu costume de aparecer por lá aos sábados, ficando até a semana seguinte, e aquela manhã de janeiro não me teria
encontrado a navegar na baía
S. Francisco.
Meu barco, o "Martinez", oferecia toda a segurança; tratava-se dum barco recém-construído e ainda na sua quarta ou quinta viagem de carreira entre Sausalito e
S. Francisco. O que não oferecia segurança era o nevoeiro
circundante, apesar de que, na minha ignorância das coisas do mar, não me passasse pela cabeça a menor idéia de perigo. Soprava uma brisa fresca e eu me sentia sozinho dentro da névoa úmida, embora com a consciência de que, lá em cima, na casa de vidro, estavam o piloto e o homem que devia ser o capitão.
Lembro-me que me pus a
pensar na divisão do trabalho. Graças a ela me via dispensado do estudo e conhecimento dos nevoeiros, marés e o mais relativo à navegação sempre que ia de visita a Charley Furuseth, lá do outro lado de baía. Ótimo que os homens se especializem no trabalho, ponderava eu. Os conhecimentos marítimos do capitão e do piloto, por exemplo, permitem que milhares de pessoas não pensem nisso, e
permitem que uma, como eu, se dedique a estudos como aquele sobre o lugar de Poe na literatura norte-americana, que eu
publicara na
Atlantic. Ao subir
a bordo
eu tinha visto, numa cabina entreaberta, um homem
[] a ler com atenção essa revista — a ler o meu ensaio. Era outra demonstração do valor da divisão do trabalho. O "conhecimento especial" do piloto e do capitão permitiam que aquele passageiro se inteirasse do meu "conhecimento especial" sobre Poe, enquanto era "navegado" com toda a segurança de
S. Francisco a Sausalito.
Minhas reflexões foram interrompidas pelo aparecimento no convés dum homem de cara vermelha, que ao deixar a sua cabina bateu
com violência a porta e aproximou-se de mim
mancando e martelando o chão com uma perna
-de
-pau. Isso, aliás, não impediu que eu tomasse rápida nota mental daqueles pensamentos, para pô-los num artigo que tinha em vista escrever sobre a
[] liberdade estética. O sujeito lançou uma olhadela para a casa do piloto e em seguida pôs-se a contemplar o nevoeiro, de pernas abertas, com visível ar de satisfação. Percebi ser homem afeito às coisas do mar.
— Tempo destes é que os põem de cabelos brancos tão cedo, murmurou, indicando com um movimento de cabeça a casa de vidro onde estavam o piloto e o capitão.
— Qual o quê! respondi na minha santa ignorância. Há a bússola para orientá-los. E há o leme que dirige o navio. E há os mapas. O negócio é simples como o
abc. Tudo matemático.
— Qual o que, hei
n? rosnou o homem. Simples
abc, hei
n? Certeza matemática, hei
n?
E veio em minha direção ao dizer isto.
— Que acha desta maré que incha todo o Golden Gate, senhor? perguntou-me quase num rugido. Com que rapidez va
sa ela? Em que rumo? Vamos lá, senhor! Está ouvindo aquele som? Bóia de campainha — e mal a ouvimos já estamos sobre ela. Veja como mudam de lugar...
Realmente, de dentro do nevoeiro brotava um som de campainha — o que fez o piloto dar
a roda do leme com violência, até que o som, que vinha pela nossa frente, passasse a vir de lado. Enquanto isso a sereia de bordo apitava com a sua voz rouca, em resposta a outros apitos brotados de dentro da cerração.
— É algum
ferry-boat, explicou o homem da perna
-de
-pau, referindo-se a um apito que vinha da direita. E aquele lá, está ouvindo? Buzina! Buzina de assoprar com a boca. É o que usam nas escunas. Cuidado, mestre escuneiro! O inferno está
com vontade de comer gente hoje...
O invisível
ferry-boat apitava com furor e a buzina da escuna respondia com desespero.
— Estão agora
trocando cumprimentos e explicações, disse o homem logo que a fúria dos avisos cessou.
Seus olhos enchiam-se do brilho da excitação à medida que me ia traduzindo em língua de gente a fala daqueles instrumentos de fazer barulho no mar.
— Ouça! Aquilo é sinal para evolução à esquerda... E es
te acolá, com voz de sapo, é grito de escuna a vapor que forceja contra a maré.
Um
assovio fino e esganiçado rompeu à frente. Os gongos do "Martinez" soaram
, fazendo as rodas propulsoras afrouxarem o andamento, que só foi retomado quando aquele tri
lar de grilo entre feras rugidoras se sumiu ao longe. Olhei para o meu homem, à espera de interpretação.
— Lancha, disse ele. Dessas endemoninhadas lanchas que só mesmo a gente metendo
-as a pique. Umas pestes que vivem a causar trapalhadas. Qualquer imbecil julga-se no direito de meter-se nelas e sulcar as águas apitando com impertinência para que o mundo inteiro saiba que tais pulgas existem. E é preciso levá-las em conta. Estão no uso dum direito — direito de caminho pela superfície das águas. Direito, ah, ah!
Diverti-me com a cólera do homem e
, enquanto ele andava de cá para lá
, manquitolando na sua perna
-de
-pau, pus-me a refletir no romantismo da bruma.
Romantismo, sim. É romântico o nevoeiro que tudo envolve com o seu manto cinzento, de passo que os homens — meros átomos — blasfemam nos corcéis de aço flutuantes através do Mistério, às cegas dentro do Invisível, com palavras de confiança na boca e a incerteza e o medo nos corações.
A voz do meu companheiro fez-me voltar à realidade e sorrir. Eu também havia devaneado às tontas e às cegas dentro do mistério, julgando seguir caminho seguro.
— Olá! dizia ele. Vem algo ao nosso encontro, está ouvindo? Vem
, rápido e em linha reta. Juro que não nos percebeu ainda. Não ouve a nossa sereia. O vento está a nosso favor.
A brisa fresca soprava de frente, e pude ouvir bem nítido o silvo a que o meu homem se referia.
—
Ferry-boat? perguntei.
O homem fez
sinal que sim com a cabeça; e acrescentou:
"Do contrário não viria nessa marcha
". E com uma risada nervosa:
"Estão assustados, lá em cima...
"
Olhei para a casa do piloto. O capitão, com a cabeça e ombros de fora, cravava fixamente os olhos no nevoeiro, como tentando devassá-lo à força. Suas feições mostravam ansiedade — a mesma que vi no rosto do meu companheiro, agora de bruços na amurada e também com os olhos presos no perigo invisível que se ocultava dentro da névoa.
E o que tinha de dar-se, deu-se com incrível rapidez. Rompido por uma cunha, o nevoeiro mostrou a proa dum vapor a emergir franjado de espuma na linha d'água, com
os bigodes dum Leviatã. Pude ver a casa do piloto, com um homem de barbas brancas assomado a uma das janelas
; trajava uniforme azul, e lembro-me da impressão de calma que me deu.
Era terrível
aquela calma em tais circunstâncias. O homem aceitava o seu destino, avançava
de mãos dadas com ele, a medir friamente o choque. Seu olhar inquisitivo fixava-se no "Martinez" como para determinar o ponto exato da colisão — e em nada se alterou quando o nosso piloto, branco de raiva, berrou-lhe:
"Foi você o culpado!
".
A observação era por demais óbvia para tomar necessária qualquer resposta.
— Agarre-se no que puder e agüente-se! gritou-me o homem da perna
-de
-pau. Notei que a sua arrogância se dissipara e que parecia contagiado pela calma anormal do homem de barbas brancas.
"E veja como as mulheres gritam
", prosseguiu ele sombriamente, quase com amargura, fazendo-me crer que já havia passado por
situações iguais àquel
a.
Os dois navios chocaram-se antes que eu pudesse seguir o seu conselho. O impacto devia ter sido no meio do "Martinez", que
tombou violentamente por entre estrondos do madeirame.
Fui lançado de
bruços sobre o convés alagado, e antes que pudesse erguer-me vi-me tonto pela grita
ria das mulheres. Foi isso — esse indescritível e arrepiante uivo de pânico o que mais me apavorou. Lembrei-me do salva-vidas do meu camarote. Corri para lá. Ao alcançar a porta fui varrido por uma onda selvagem de criaturas em disparada. Não me recordo do que sucedeu logo depois, a não ser o avanço no
sortimento de salva-vidas, com o homem de perna
-de
-pau a atar os que podia à cintura dum bando histérico de mulheres. A memória dessa cena é mais nítida do que a de qualquer outra que me haja passado sob os olhos.
Ainda hoje vejo o quadro: o rombo numa cabina, através do qual a névoa revoluteava em turbilhão; divãs e poltronas esvaziados de súbito e com todos os sinais do
"estouro
" — pacotes, bolsas, guardachuvas, capas
largados ali; o alentado sujeito da
Atlantic, engastado num salva-vidas e ainda com a revista na mão,

a perguntar-me com insistência se havia perigo; o meu companheiro da perna
-de
-pau a
mancar por toda parte
, muito seguro de si na tarefa de distribuir salva-vidas a quantos apareciam, e, finalmente, a inferneira louca do mulherio apavorado.
à venda nos usuais amiguinhos da martin claret:
fnac, martins fontes, galileu,
siciliano,
saraiva,
cultura,
submarino,
travessa,
americanas,
leitura,
da vinci,
cortez etc., todos eles solidariamente responsáveis com o editor responsável pela fraude, de acordo com o art. 104, capítulo II, título VII da
lei 9.610/98.
atualização em 16/2/12 - obs.: estes são apenas alguns exemplos a título ilustrativo, extraídos de um extenso cotejo feito entre as traduções, com outras traduções e com o original. veja
aqui.
imagens: london.sonoma.edu; adrianapeliano.blogspot.com; missoavancine.blogspot.com; portugues.istockphoto.com