pela casa. por exemplo:
- beatriz viégas-faria, traduções de shakespeare
- guilherme valadão, a filosofia na era trágica dos gregos, de nietzsche
- renato zwick, tradutor de freud
- eu mesma, walden, de thoreau
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denise, vc já viu a tradução de the great gatsby da ed. abril da fernanda césar? pq, sério, acho que nunca vi tradução tão ruim qt aquela. sério, é PÉSSIMA. vou colar um trecho do início (desculpa a má formatação):pelo exemplo transcrito acima, a tradução de fernanda césar, publicada pela europa-américa desde os anos 80, não me parece ruim: pelo contrário, respeita bastante o original e, para quem gosta do linguajar lusitano, acho que flui até bem saborosa e escorreita. o que me parece ruim mesmo e totalmente despropositado é que a abril lance uma tradução portuguesa sem qualquer cuidado em adaptá-la, nem mesmo nos acentos, ao português brasileiro, e assim ela acaba nos soando meio arrevesada.
"Quando eu era mais novinho, e mais vulnerável, o meu pai deu-me um determinado conselho que ainda hoje me anda às voltas na cabeça.
- De cada vez que te apetecer criticar alguém - disse-me -, lembra-te sempre de que nem toda a gente neste mundo gozou algum dia das vantagens que tu tens tido.
E mais não disse. Mas fomos sempre invulgarmente comunicativos, se bem que de modo algo reservado, e percebi que ele queria dizer muito mais do que disse. Tornei-me, em consequência disso, propenso a reservar todos os juízos, hábito que atraiu a mim muitas índoles curiosas e fez de mim, igualmente, a vítima de não poucos chatos de carreira. A mente anormal é ágil a detectar e a ater-se a esta qualidade, quando ela se revela numa pessoa normal, e assim aconteceu que, quando andava na universidade, vim a ser injustamente acusado de me meter em política, só porque conhecia as angústias secretas de pessoas impulsivas anónimas."
Em meus anos mais juvenis e vulneráveis, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:não por nada, mas aí quem está certa é a fernanda e o brenno marcou: all the people... haven't had quer dizer "nem todo mundo teve" e não "ninguém teve".
- Sempre que você tiver vontade de criticar alguém - disse-me ele - lembre-se que criatura alguma neste mundo teve as vantagens de que você desfrutou.
In my younger and more vulnerable years my father gave me some advice that I’ve been turning over in my mind ever since.
"Whenever you feel like criticizing any one," he told me, "just remember that all the people in this world haven’t had the advantages that you’ve had."
ISBN: 978-85-7232-817-3mário laranjeira é um dos grandes tradutores atuais do brasil, mestre no ofício - procurei essa nova edição da claret em alguns sites de livrarias para comprar, mas pelo jeito ainda não saiu.
TÍTULO: As flores do mal
COLEÇÃO: A obra-prima de cada autor
VOLUME DA COLEÇÃO: 52
AUTOR: Charles Baudelaire
TRADUTOR: Mário Laranjeira
EDIÇÃO: 1
ANO DE EDIÇÃO: 2011
LOCAL DE EDIÇÃO: SÃO PAULO
TIPO DE SUPORTE: PAPEL
PÁGINAS: 272
EDITORA: MARTIN CLARET
2003 – Boris Schnaidermanquanto ao velho argumento de que a abl, sendo uma fundação de direito privado, premia quem ela bem quiser, já expus longamente minha opinião: resumindo, por seu papel institucional, ela tem, sim senhor, de dar algum tipo de satisfação pública pelas escolhas culturais que faz.
2004 – Bruno Palma e Marcos Santarrita
2005 – Ivo Barroso e Eduardo Brandão
2006 – Geraldo de Holanda Cavalcanti
2007 – Bárbara Heliodora
2008 – Leonardo Fróes e Agenor Soares dos Santos
2009 – Paulo Bezerra
[2010: Milton Lins]