- tonio kröger, pela editora guanabara, em tradução de charlotte von orloff;
- a morte em veneza, também pela guanabara, em tradução de moysés gikovate;
- mario e o mágico, em tradução de zoran ninitch, pela machado & ninitch

é difícil saber a ordem exata de lançamentos. no jornal correio paulistano, há uma nota bibliográfica sobre tonio em 13/10/34; em 18/10, saem notas bibliográficas sobre os outros dois. ocorre, porém, que na notícia de 13/10 já havia menção à existência dessas três traduções. sobre morte em veneza, meira olydio, o articulista, comenta: “a traducção, si não é primorosa, também não chega a fazer vergonha a quem a assigna”. infelizmente não consegui imagem de capa. [atualizado em 07/04/13] - aliás, localizei uma resenha de mario e omágico datada de 26 de agosto de 1934, no carioca diário de notícias, na coluna de renato de alencar. [06/06/13]
em 1940, a livraria martins publica o pensamento vivo de schopenhauer, apresentado por thomas mann, em tradução de pedro ferraz do amaral:
em 1942, temos os buddenbrook - decadência duma família, em tradução de herbert caro, na coleção nobel da globo. terá várias reedições em outras editoras, como a bruguera, o círculo do livro e a nova fronteira.
em 1943, sai uma estranha montanha mágica em tradução em nome de um irrastreável otto silveira, pela panamericana (epasa), faltando trechos. veja aqui.
em 1944, sai outra tradução de a morte em veneza, agora de lívio xavier, pela editora flama, como segundo volume de sua coleção "romance do século".
em 1944, o cruzeiro publica uma coletânea de artigos contra o nazismo, os 10 mandamentos e um certo sr. hitler. entre eles está o texto de mann, "não terás outros deuses em minha presença", em tradução de millôr fernandes:
em 1945, temos as cabeças trocadas - uma lenda hindu, na coleção tucano da livraria do globo, em tradução de liane de oliveira e e. carrera guerra:
a partir de 1947, a globo lança a tetralogia de josé e seus irmãos em sua coleção nobel, com tradução de agenor soares de moura: vol. 1, josé e seus irmãos (1947); 2. o jovem josé (1948); 3. josé no egito (1949); 4. josé, o provedor (1951). [nos anos 80, já então na nova fronteira, o título do primeiro volume será retificado para as histórias de jacó.] aqui falta a capinha do primeiro volume.
atualização em 27/5/13: agora não falta mais, graças a saulo von randow jr., que, numa iniciativa incrível, conseguiu a imagem de capa nada menos do que na biblioteca do congresso dos eua:
em 1957, sai "tobias mindernickel" nas obras-primas do conto moderno (org. almiro rolmes barbosa), pela martins, porém sem indicação do tradutor.*

em 1959, temos "o armário", em maravilhas do conto amoroso, pela cultrix. idem.
em 1959, "o palhaço", em maravilhas do conto universal, pela cultrix, com tradução em nome de fernando correia da silva.
* tanto "tobias mindernickel" quanto "o pequeno senhor friedemann" foram publicados na antologia as melhores novelas de thomas mann em 1948, pela editora hélio, de lisboa, em seleção e tradução de maria da paz marques ferreira e elysio correia ribeiro. valeria a pena consultá-los para ver se correspondem às traduções anônimas lançadas pela martins e pela cultrix.
em 1958, saem as traduções de maria deling para tônio kroeger e a morte em veneza, num só volume, pela boa leitura, em sua coleção "grandes autores". terão várias reedições pela abril a partir de 1971 e pela hemus em 1975. aqui em capa de 1960:
em 1962, temos alguma coisa em contos alemães, sem créditos de tradução, na coleção de jacob penteado, "primores do conto universal", pela edigraf.
também pela boa leitura, temos em 1963 as confissões de félix krull em tradução lusitana de domingos monteiro (reeditado pela hemus em 1975):
ainda em 1963, sai "gladius dei" no mar de histórias, volume 4, em tradução de paulo rónai e aurélio buarque de hollanda, pela josé olympio. o conto será incluído na edição da delta de 1965, citada mais abaixo. não localizei imagem de capa. aqui, na edição ampliada de 1999 (vol. VIII).
em 1964, sai "tobias mindernickel" numa antologia da literatura mundial publicada pela editora logos. não sei se é a mesma tradução publicada em 1957 pela martins.
em 1965, temos a publicação de morte em veneza, tristão e gladius dei pela delta. os dois primeiros são em tradução de herbert caro, e a tradução de gladius dei é a de rónai/hollanda, de 1963, acima citada. o dado não é apresentado na página de rosto, mas consta no interior do livro. o volume foi reeditado em 1970 pela opera mundi.
a título de curiosidade, cito uma revista: em 1967, "gladius dei" sai no livro de cabeceira do ano, ano 1, vol. 4 , da civilização brasileira - não sei se é a mesma tradução de rónai/hollanda.
em 1975, mário e o mágico, pela artenova, em tradução de cláudio leme. contém: "mário e o mágico", "experiências ocultas", "doce sono", "a queda", "a vontade de felicidade", "a morte", "a vingança", "anedota", "dezesseis anos". teve várias reedições pelo círculo do livro.
em 1975, sai a correspondência entre amigos (thomas mann e herman hesse), em tradução de lya luft, pela record:

entre 1981 e 1987, a nova fronteira lança várias obras de mann, a começar por confissões do impostor félix krull, em tradução de lya luft.

em 1982, os famintos e outras histórias, também em tradução de lya luft. o conto "tobias mindernickel" é reeditado em 2007 na antologia os melhores contos de cães e gatos, pela ediouro.
em 1984, doutor fausto em tradução de herbert caro, para mim a obra mais abismalmente assombrosa de mann. saiu também pelo círculo do livro e pela record/altaya.

ainda em 1984, surgem novas traduções de morte em veneza e tonio kröger, agora de eloísa ferreira araújo silva (e também pelo círculo do livro a partir de 1987).
em 1985, sua alteza real, em nova tradução de lya luft.
em 1987, as cabeças trocadas - uma lenda indiana, em nova tradução de herbert caro.
em 1988, temos o volume ensaios (são oito), em seleção de anatol rosenfeld, pela perspectiva, com tradução de natan robert zins:
em 1989, vale uma menção ao posfácio de mann a a história maravilhosa de peter schlemihl, de adelbert chamisso, pela estação liberdade.

entre 2000 e 2001, a mandarim, selo da arx, lança quatro títulos, a começar por o eleito, em tradução de lya luft.
em 2001, duas novelas - a lei e a enganada, também em tradução de lya luft.

em 2001, seis primeiras histórias, em tradução de ricardo f. henrique. são elas: “visão”, “decaída”, “desejo de felicidade”, “a morte”, “vingada” e “anedota”.
ainda em 2001, a gênese do doutor fausto, também em tradução de ricardo f. henrique.

em 2004, mais um "tobias mindernickel", agora em tradução de marcelo backes, em escombros e caprichos - o melhor do conto alemão no século 20, pela l&pm.
em 2009, ouvintes alemães! discursos contra hitler (1940-1945), em tradução de antonio carlos dos santos e renato zwick, pela zahar:
em 2011, o escritor e sua missão: goethe, dostoievski, ibsen e outros, em tradução de kristina michahelles, também pela zahar:
sem dúvida, deve haver vários contos em diversas antologias. à medida que localizá-los, acrescentarei aqui.
atualização em 02/04/2013: fiz algumas retificações e vários acréscimos ao post, graças à gentil contribuição de mário luiz frungillo, que pode ser vista nos comentários.
atualização em 02/02/2016: a companhia das letras, em sua coleção de obras de thomas mann, publica em 2015 uma nova tradução de tonio kröger, a cargo de mario luiz frungillo. a novela vem no volume que traz a morte em veneza (esta em reedição da tradução de herbert caro).
atualização em 02/04/2013: fiz algumas retificações e vários acréscimos ao post, graças à gentil contribuição de mário luiz frungillo, que pode ser vista nos comentários.
atualização em 02/02/2016: a companhia das letras, em sua coleção de obras de thomas mann, publica em 2015 uma nova tradução de tonio kröger, a cargo de mario luiz frungillo. a novela vem no volume que traz a morte em veneza (esta em reedição da tradução de herbert caro).