aliás, já vi que presqu'île virou quase-ilha [sic], que um doubler que devia ser fazer as vezes de, substituir, virou dobrar; que o duque de lauzun virou nome de um lugar ("les dames aimées jadis de Lauzun", "amadas damas deviam visitar outrora em Lauzun"); que a covinha no queixo de baudelaire era como "um golpe final do polegar de um estatuário" (para "le coup de pouce final du statuaire"), e por aí vai.
não me importa nada o que dr. milton lins, eminente médico e beletrista nas horas vagas, faz ou deixa de fazer. o que não perdoo é que a academia brasileira de letras, nas pessoas de ivan junqueira, carlos nejar e evanildo bechara como membros da comissão julgadora, tenha-lhe atribuído o título de "melhor tradutor literário do brasil" em 2010.
veja aqui a saga da maior bofetada publicamente desferida no digno ofício da tradução.
Parece que o prêmio de melhor tradutor de 2013 da ABL irá para o Google Translator. A conferir.
ResponderExcluir(a gente faz piada, mas a vontade mesmo é de chorar de uma presepada dessas)
Nossa, Denise, você parece estar reproduzindo falas de uma peça de Ionesco.
ResponderExcluirSerá que o Lins não é casado com a cantora careca?
Abração.
Por falar em Nejar, sugiro um cotejo entre sua tradução de poemas escolhidos de Vicente Huidobro e a tradução anterior dos mesmíssimos poemas publicada por Antônio Risério e Paulo César Souza. Parabéns pelo blog!
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