nesse meu constante esperneio contra plágios, contrafações, adulterações, apropriações indevidas e todas essas coisas que é feio fazer nos livros, sempre tento contatar a editora responsável pela pinoquice da vez e informar a editora e/ou o tradutor/ sucessor original.
ontem na rideel conversei com uma moça muito atenciosa chamada ana paula, do editorial. ficou de comunicar à sua chefia meu espanto com a semelhança entre a tradução atribuída a heloísa da graça burati e a tradução a cargo de helga hoock quadrado da obra de nietzsche, acerca da verdade e da mentira. comentou que de fato já andavam reavaliando essa coleção deles, o que deu a entender que eu não era a primeira pessoa a levantar o problema. explicou também que era uma questão muito trabalhosa, muito demorada, que seria muito prematuro afirmar ou esclarecer qualquer coisa, mas que eu podia ficar tranquila, pois certamente, quando apurassem os fatos, tomariam providências, pois o dono da empresa era uma pessoa maravilhosa e que ela podia garantir que, se eu o conhecesse, iria adorá-lo também. bom, o non sequitur não foi meu, mas ok, dei meu recado, e agora ficamos aqui torcendo.
Queridíssima,
ResponderExcluirEstou aqui em solidariedade a você pela nota do Publishnews sobre a vergonhosa atitude claretiana, mais uma peraltice, como você mesmo diria. Nós, tradutores, deveríamos nos unir numa nota de repúdio a tal ato contra uma pessoa que defende, com unhas, dentes e letras, a própria profissão.
Grande beijos e força!